Pelo novo formato existiria uma união das polícias civis, militar, judiciária e demais instituições existentes hoje no Brasil, que passariam a ter um corpo militar, um batalhão só.
O petista Vanderlei Siraque, deputado federal por São Paulo defende a criação de uma nova polícia. Pelo novo formato existiria uma união das polícias civis, militar, judiciária e demais instituições existentes hoje no Brasil, que passariam a ter um corpo militar, um batalhão só. “Nós entendemos que deveria ser criada uma nova polícia, mas não com membros das polícias dos estados, mas por meio de pessoas concursadas, bem remuneradas, bem equipadas e que possam exercer tanto o papel de repressão e prevenção ao crime como o de polícia ostensiva e polícia judiciária, ou seja, o ciclo completo”.
Ao ser perguntado quais seriam os requisitos para os integrantes desta polícia o parlamentar é enfático. “Essa força nacional de segurança atuaria nas questões de competência do âmbito dos estados e do distrito federal, auxiliando os governadores na resolução de possíveis conflitos”.
Drogas são os “pais e mães” da violência, afirma Siraque
“As drogas eu falo que são os pais e as mães da violência, porque a classe média consome droga também, não é só pobre que consome; só que a classe média consome e tem condições de pagar, e os pais às vezes transferem até de país, vai estudar fora e quando é filho de pobre leva logo um tapa na orelha, ou ele começa a roubar, começa furtar pra pagar, pra garantir o seu vício e depois começam também se transformar em pequenos traficantes, então aí tem uma diferença de tratamento. Agora nós entendemos que a política de drogas lançada pela presidenta Dilma é fundamental, que tem a parte da prevenção pra fazer com que as pessoas não utilizem drogas”, diz Siraque.
Vanderlei Siraque defende uma política forte e eficaz no combate às drogas. Segundo ele, muitos conflitos ocorrem porque há incidência de drogas em todo o grupo social, desde crianças, adolescentes, jovens até adultos.
Alckmin tratou moradores do Pinheirinho como “criminosos”
Ao comentar o fato ocorrido no “Pinheirinho”, em São Paulo o deputado crítica o governo de Geraldo Alckmin. “A responsabilidade lá é do governador Geraldo Alckmin e dos representantes do poder judiciário, do estado e do próprio ministério público que deveria estar presente, e da prefeitura também que deveria ter encontrado uma solução pra aquelas famílias antes de fazer a repressão. Quer dizer eles foram tratados como criminosos e eles não são criminosos”.
Siraque, que falou em entrevista à RádioTVPT, encerrou presumindo que a tramitação da proposta que cria uma nova polícia não será fácil. “Estamos ainda em fase de elaboração da proposta de emenda constitucional, estamos pesquisando, ouvindo, aceitando sugestões, tenho conversado com pessoas que são especialistas nessa área da segurança pública e na área da polícia, sou um instrumento para esta articulação”.
(Entrevista e texto: Ana Cláudia Lua Feltrim – RádioPT)
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