No último levantamento divulgado pelo Datafolha mantém a presidenta Dilma Rousseff à frente na disputa presidencial. Ela registrou 38% das intenções de voto, mesmo índice registrado na pesquisa anterior.
Em segundo lugar está Marina Silva (PSB), com 21% da preferência do eleitorado, está tecnicamente empatada com Aécio Neves (PSDB), que registrou 20%.
Considerada a margem de erro de dois pontos percentuais da pesquisa, ambos estão tecnicamente empatados.
Marina foi inscrita como vice na chapa de Eduardo Campos, que morreu em acidente aéreo no último dia 13, mas pode ser oficializada candidata nesta semana.
O estudo foi realizado entre os dias 14 e 15 deste mês e ouviu 2843 eleitores. Realizado ainda sob o impacto da tragédia que matou Campos, a simulação para segundo turno traz Marina tecnicamente empatada com Dilma. A candidata do PSB registrou 47% das intenções, contra 43% da presidenta.
No cenário em que Aécio foi considerado, Dilma venceria o segundo turno por 47% a 39%.
Fonte: Pt.org
A presidenta Dilma Rousseff recebeu da Central Única dos Trabalhadores (CUT) a plataforma da classe que posiciona apoio a sua reeleição. O documento entregue nesta quinta-feira (31), em Guarulhos, representa os 24 milhões de trabalhadores filiados à entidade.
Dilma reafirmou a garantia da manutenção de políticas trabalhistas como a valorização do salário mínimo, iniciada no governo Lula. Ela relembrou o seu discurso de posse, em que declarou honrar os trabalhadores e trabalhadoras. “Isso significa reduzir as desigualdades, assegurar emprego e garantir que os direitos conquistados até hoje não sejam abandonados”, disse a presidenta.
A fala é uma crítica à política de congelamento do salário mínimo adotada pelos governos tucanos. “Não fui eleita para reduzir salário nem para desempregar trabalhador. Muito menos, para colocar o nosso país de joelhos diante de quem quer que seja”, disse em referência aos tempos de governo FHC, em que o Brasil chegou a dever mais de US$ 37 bilhões para o Fundo Monetário Internacional (FMI).
No documento da CUT, a posição adotada pela presidenta no enfrentando da crise econômica global é citada como uma das justificativas ao apoio eleitoral. “Enquanto a Europa tinha arrocho salarial e alto índice de desemprego, a Dilma deu continuidade à política de valorização do salário mínimo. Ela faz parte do nosso campo político e não queremos o retorno dos neoliberais”, justificou a secretaria nacional da CUT, Rosane Silva.
Luta contra o pessimismo – Se nas eleições que precederam o primeiro mandato de Lula, o inimigo era o medo, para Dilma, agora, é o pessimismo. A presidenta citou as expectativas negativas criadas pela mídia e oposição sobre a Copa do Mundo. Ao final do mundial, pesquisa DataFolha indicou que mais de 80% da população havia aprovado a realização do evento.
“Líderes da oposição diziam que devíamos devolver a Copa para a FIFA, porque nada daria certo. Não só deu deu certo, como foi um sucesso. Agora, vamos dar uma goleada nos pessimistas, enfrentando a crise de forma a garantir que as pessoas tenham condição de se manter por meio do trabalho”, concluiu.
Em apoio à Dilma no pleito, a CUT convocou sua militância para participar das campanhas. Para o presidente nacional da entidade, Wagner Freitas, o governo atual proporcionou não só aumento salarial como a capacidade da classe de disputar com a burguesia.
“O outro candidato está dizendo que vai acabar com a política de evolução dos salários mínimos, uma conquista do governo Lula. Não podemos ter retrocesso no Brasil”, declarou o presidente.
Agência PT de Notícias